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A galvanoplastia se dá pela deposição do processo químico ou eletroquímico de uma fina camada de metal sobre a superfície da peça, que pode ser metálica ou não.

Para ganhar uma camada externa metálica, as peças são submetidas a um ou mais banhos, que podem ser de crômio, níquel, ouro, prata, cobre, zinco ou estanho.

Indústrias de galvanoplastia que atendem as metalúrgicas e da construção civil utilizam principalmente os metais cádmio, crômio, níquel, cobre zinco e estanho para o revestimento das peças.

Mas como acontece o processo de galvanização das peças?

Ele é realizado em três etapas:

Pré-tratamento: consiste na preparação da superfície da peça para que ela tenha aderência, favorecendo a uniformidade e a aparência do metal que será depositado. Esta primeira etapa pode ser realizada por escovação, lixamento, polimento, decapagem e jateamento para remoção de rebarbas, sulcos, tintas, graxas e ferrugem.

Tratamento: nesta segunda etapa, a peça é submetida a um ou mais banhos de metais para que ela adquira uma fina camada metálica. A peça é ligada ao pólo negativo de uma fonte de corrente contínua tornando-se cátodo, no qual ocorre a deposição do metal. Por exemplo, para a cromeação, a peça passa por um banho de cobre, outro de níquel e ao final recebe uma camada de crômio.

Pós-tratamento: consiste em um processo de lavagem com água fria ou quente, secagem em centrífuga, estufa ou jatos de ar, banho de óleo para embalagem, proteção e pintura ou envernização.

Estes três processos garantem que os materiais sejam resistentes à corrosão e à temperatura, melhoram a condutividade, auxiliam na soldagem, diminuem o atrito, aglutinam partículas não condutoras de eletricidade, tornam os materiais mais atraentes esteticamente e aumentam sua durabilidade.

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